Carretel de linha nova, tesoura, vareta e cola Meu papagaio de seda eu mesmo fiz Manhã de sol, céu azul, tem uma brisa lá fora Tomo um café correndo e vou Quem é que sabe do vento, se vai dar o ar da graça Em que direção eu devo esperar Chamar o vento eu chamei, mas de menino se aprende Que ele sopra onde quer Queimei a pele de cara pro sol, minha retina fartou-se de azul Tornei-me amigo do vento me inclinando a seus caprichos Voa minh’alma qual pipa de seda, pois teu destino é deixar-se levar Quando o Espírito sopra segredando ao teu ouvido