Imagino a cena com muita tristeza
Jesus e os doze naquela mesa
O cenaplo estava preparado
Para festa dos pães asmos
Jesus disse um de vós há de me trair
Assustados todos se indagaram
Sou eu senhor? Serei eu senhor?
Os doze se perguntaram
É um dos doze que come da minha mesa
Eu imagino que Jesus falava com tristeza
Com grandeza o pão, nem ao seu traidor
Ele negou, mestre, mestre
Ainda que seja necessário, morrerei por ti
Mestre, mestre, de modo algum te negarei
Todos diziam assim
Doze homens naquela mesa comeram do pão
Beberam do vinho servido pelas mãos
Que foram marcadas pela dor
O corpo era o pão que foi partido lá na cruz
Ferido e açoitado foi nosso Jesus
Pra nos dar vida e salvação
O vinho era o sangue que foi vertido lá na cruz
Sangue inocente derramou Jesus
Bebeu vinagre, baixou afronte e disse consumado está
Mas ao terceiro dia o cordeiro pascoal reviveu
E quem estava morto foi quem o vendeu
Porém os onze viram ressuscitado o filho de Deus
Mestre, mestre
Ainda que seja necessário, morrerei por ti
Mestre, mestre, de modo algum te negarem
Todos diziam assim