Que as máscaras do templo caiam
E a soberania de Deus seja vista
Que os holofotes acesos sobre o ego humano se apaguem
E o nome de Cristo seja honrado
Que os palcos de vingança venham ao chão
E sejam erguidos altares de adoração
Que não seja da boca pra fora
Mas que seja sincera a declaração
Que o nosso eu desapareça
E que o senhor cresça nessa canção
No pó, no barro formastes o homem
Feito em tuas mãos, criador tão nobre
Eles não tem, não possuem, não são
É a só a caneta és o autor da canção
Nem fama, nem palco, nem honra
Nem aplauso traduzem o preço na cruz que foi pago
A renúncia existe, vai na contra-mão
Nós somos só a voz que anuncia a salvação
Tesouros em vasos de barro pra que a excelência seja tua
Brilhando o farol e sendo tua luz nas ruas mais escuras
Ninguém rouba tua glória, ninguém toma o teu trono
Ai daquele que mexe e troca manjares por honra
Da igreja és o dono
Que soprem eles o teu nome
Que venha a justiça e o teu reino
Que a glória na cruz confronte
Os grandes e caiam de joelhos
Somos o pincel, só tu és artista
Que eu diminua e o senhor cresça