Preso aqui na imensidão O que os meus olhos contemplam me faz lembrar das tuas mãos O canto que voa inibe o som dos tempos mais difíceis ecoando na solidão Nunca houve um céu tão cinza que não conheceu o teu arco-íris Não ha um horizonte de imenso azul que não caiba totalmente na tua íris Com tuas mãos, as mesmas que desenharam no chão Mantém cada estrela no céu e sustentas meu coração Nunca houve nada antes daquele que é o eterno Eu só posso depender e viver em você Uma milésima fração de segundo, de gota de chuva de um grão de areia Eu nem tenho tamanho, me perco no mar da tua imensidão Me perco no teu mar, onde me encontra E nunca houve chance de você não me ver em um momento qualquer Nem tenho tamanho, mas teus olhos passam e me encontram a ti viver Nunca houve um céu tão cinza que não conheceu o teu arco-íris Não ha um horizonte de imenso azul que não caiba totalmente na tua íris